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Defensor da ex-noiva do promotor assassinado de Itaíba, José Augusto Branco, teme pela vida de Mysheva Martins e pede proteção ao Governo do Estado


José Augusto Branco, advogadoFoto: Julya Caminha/Folha de Pernambuco

É do nosso conhecimento de que a inteligência da SDS recebeu, seis meses atrás, informações sobre a fuga de Zé Maria.” A declaração é de José Augusto Branco, advogado de Mysheva Martins, ex-noiva do promotor de Itaíba Thiago Faria Soares, assassinado em outubro de 2013 pelo fazendeiro José Maria Pedro Rosendo Barbosa, conhecido por Zé Maria. 

Mysheva Martins e Thiago Faria juntos no dia em que noivaramFoto: Reprodução/Facebook

Zé Maria foi condenado a 50 anos e 4 meses de reclusão em regime fechado pelo homicídio doloso do promotor e pela tentativa de homicídio de Mysheva e do tio dela, Adautivo Martins. Apesar de o crime ter sido julgado na esfera federal, Zé Maria cumpria a pena na Penitenciária Professor Barreto Campelo, emItamaracá, na Região Metropolitana do Recife, considerada de segurança máxima, de onde fugiu na noite do dia 13 de fevereiro. “Além de ficar em uma penitenciária estadual, é de nosso conhecimento que ele atuava na enfermaria. Uma pessoa como Zé Maria, extremamente perigosa, não podia estar lá.” 

José Augusto Branco disse, ainda, que desde o início Zé Maria é beneficiado dentro do sistema. “Mesmo sem curso superior, ele já foi mantido em cela especial. Em 2016, quando Zé Maria ainda estava no Cotel, a Polícia Federal descobriu e acompanhou várias ligações que ele fez de um celular, mesmo preso”, contou. O advogado alega, ainda, que desde 2015 pede que seja mantida uma escolta junto à Mysheva. “Procurei a OAB, a SDS, o governador de Pernambuco, entre outros órgãos. A vida dela corre risco.”

Todos os órgãos citados nesta reportagem foram procurados. Bruno Baptista, presidente da OAB em Pernambuco disse que recebeu o ofício do advogado de Mysheva. “Vamos encaminhar esse pedido à Secretaria de Defesa Social (SDS). Com a fuga, esse receio é bastante fundado”, declarou Bruno.

A SDS informou que, por questões estratégicas de segurança, “não comentamos sobre temas relativos à inteligência policial. Por isso, não iremos confirmar nem desconfirmar essa informação.” Disse também que o serviço de proteção à testemunha e outras medidas protetivas são concedidos pela Justiça e encaminhadas, para as devidas providências, à Secretaria de Justiça e Direitos Humanos (SJDH), que gerencia esse programa. A SJDH informou que está avaliando o pedido do advogado. As demais instituições não responderam até o fechamento da edição.
com informações da folha de Pernambuco.

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