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Protestos em Pernambuco param BR-101 e destacam lado apartidário




Recife e Garanhuns, município onde nasceu o ex-presidente Lula da Silva. 

O motivo do protesto era a ordem de prisão de Lula. Os manifestantes se diziam apenas um grupo improvisado de moradores dos bairros de Mangueira e Nova Escada, sem ligação com movimentos sociais organizados ou com o PT. 

Cerca de 50 pessoas interditavam a rodovia BR-101 com um barreira de pneus e troncos incendiados, na altura da cidade de Escada, a 70 km da capital pernambucana. De tarde, haverá manifestação de apoio a Lula em Garanhuns.

"Somos do Lula, de organização nenhuma, não. Querem prender o homem e querem acabar com nossos direitos, não tem mais aumento de salário mínimo", explicava-se Agnaldo Mariano da Silva, 47, trabalhador temporário e ora sem emprego de uma usina de açúcar. Silva ganha um salário mínimo por mês, tem quatro filhos e é casado. A mulher é "doente" e não pode trabalhar.
Como os demais manifestantes, Silva diz que "Lula pode ter roubado um pouquinho, mas todo mundo rouba muito e ele foi o melhor presidente da história do povo. Votaria nele de novo, até presidiário. Esse Temer tira o nosso salário mínimo para beneficiar rico banqueiro", argumenta.
O mototaxista Paulo (não quis dar o sobrenome) organizava uma das barreiras, frequentes, segundo ele. "Quando é coisa com nossos direitos, a gente toca fogo. Pode ser o Lula ou o povo atropelado na estrada. Só tem aquela passarela ali porque a gente tocou fogo na estrada", conta.
Paulo nega que os manifestantes tenham ligação com o MST ou qualquer outro movimento social ou político. "Mas um pessoal daqui quer entrar para o MST, para invadir aquela terra ali [aponta um barranco] e fazer casa", afirma.

Os manifestantes dizem que a Polícia Rodoviária Federal concordou com o protesto.

Por volta do meio-dia, a fila de carros parados se estendia por pelo menos três quilômetros. A fim de ultrapassar as barreiras, era preciso atravessar de carro o canteiro central da rodovia, rodar por mais de um quilômetro na contramão e cortar caminho pelo miolo da cidade de Escada. Mototaxistas cobravam R$ 10 para guiar os motoristas pelas ruas, estreitas, tortuosas, formigando de motos e muito congestionadas da cidade.

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